As indústrias criativas são um tema quase interminável e hoje em dia muito debatido. Não há um negócio cultutral (ou não deveria haver) que não o contemple mas as indústrias não-culturais que já estão estabelecidas, instaladas e a funcionar, como introduzem esta nova forma de pensar no seu processo de trabalho? Ou melhor dizendo, no seu negócio. Infelizmente, apesar de estar mais que sabido que esta coisa da sociedade é como um gigante jogo de bilhar, onde as tabelas se multiplicam em comportamentos consequentes (é disse que nos fala o Sr. van Wienden neste video da Fundação Serralves), ainda há esta associação poética entre as indústrias criativas e o entretenimento, ponto final. Continua a ser a qualidade humana menos explorada, menos estudada, menos aplicada, menos aproveitada. Quantos criativos temos nas caixas de supermercados e call centers por esse mundo fora? É certo que a criatividade por si só muitas vezes não é funcional, precisa de apoio, planificação, estrutura... Mas mesmo assim, parece-me que o factor risco que acarreta é o que continua a fazer com que não entre no "jogo" empresarial. Quando entra - ganhamos todos e os casos de sucesso empresarial em Portugal estão na sua maioria ligados a esse factor: criatividade e inovação.
Equipas criativas, técnicos criativos, novas formas de gerir, novas formas de estar...Gostava de traduzir essa ideia também para os público e não apenas para os espectáculos. Como é que "fazem" publicos criativos? Como é que podemos aprender com a criatividade de quem nos olha?
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