segunda-feira, 9 de julho de 2012

Qualquer relação com "música" é pura coincidência...


Justin Bieber é uma máquina de fazer dinheiro, ponto. É capa da revista Forbes e um dos maiores nomes no que diz respeito a investimento privado em tecnologia. Conseguiu tudo isto através da música? Não, através das redes sociais - This cultural phenomenon, born of social media, took a modicum of fame and tossed it into the digital echo chamber.
O artigo da Forbes é esclarecedor e vale a pena ler para entender como é que um fenómeno da música tem tão pouco a ver com música, e aos 19 anos sabe mais de negócios que a maioria de nós aos 40... A música há muito tempo que deixou de ser "só" música e a indústria tem sofrido mudanças brutais, fazendo muitas vezes com que a música seja o pormenor quase irrelevante. A questão aqui é como a intervenção financeira destes jovens artistas muda a sua posição no mundo e o seu poder, já não apenas como "opinion makers" importantes, mas como forças de mobilização de massas acima do Presidente dos EUA, por exemplo! Mobilização de massas para... consumir, bem visto! Mas já não se fala só de consumir música, mas de todos os produtos onde os seus ídolos investem - é uma manipulação muito mais poderosa...
Aparece este ano como o nº3 das celebridades mais influentes no mundo, de acordo com a famosa listagem da Forbes, ao lado de uma esmagadora maioria de cantores, ou será melhor dizer, celebridades do mundo da música...